APUFPR-SSind discute progressão das carreiras com docentes em assembleia

20171018_AssembleiaAPUFPR-9Em assembleia realizada na última quarta-feira (18), os professores debateram os procedimentos a serem adotados para resolver o problema das progressões acumuladas de docentes, muitas vezes não atendidas pela UFPR apesar de insistentes solicitações por parte dos professores. Vários docentes têm aguardo durante meses sem resposta.

Em alguns casos, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) afirmou que seria possível apenas uma progressão, equivalente a dois anos de trabalho. Estiveram presentes na reunião o assessor jurídico do sindicato João Luiz Arzeno e a presidente da Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD), professora Arislete Dantas de Aquino.

Muitos participantes se manifestaram a respeito de casos pontuais e de questões estruturais que dificultam o processo de progressão dentro da UFPR, especialmente após a decisão do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MP), que não permite mais as progressões cumulativas.

Os professores também citaram exemplos de outras universidades em que as progressões são menos burocráticas, facilitando o crescimento das carreiras para os docentes. Diante disso, os participantes votaram e aprovaram a adoção de uma ação civil pública contra a UFPR e a criação de uma comissão para discutir as progressões.

O advogado João Luiz explicou como serão adotados os procedimentos legais. “Não há comprovação de que a progressão cumulativa é ilegal. Iremos recorrer contra essa decisão, pois esse é um direito dos docentes que buscam o avanço de suas carreiras”, afirmou.

Comissão discutirá as progressões dos docentes da UFPR

A comissão de professores indicada pela assembleia irá discutir efetivamente a questão das progressões, tanto em relação aos casos em que os professores não estão sendo atendidos em relação as suas progressões cumulativas, quanto à burocracia que dificulta a progressão automática.

Segundo a primeira secretária da APUFPR-SSind, Márcia Marzagão Ribeiro, essa comissão irá auxiliar a atuação da CPPD, que atualmente enfrenta problemas de infraestrutura e pessoal. “Esse órgão funciona com professores voluntários, que deveriam ter funções gratificadas devido à importância do trabalho que realizam. Nossa comissão poderá discutir essa questão e melhorar o desempenho da CPPD”, destacou.

A CPPD é responsável pelas análises dos processos de progressão e pedidos de mudança de regime de trabalho dos professores da UFPR.

Fonte: APUFPR-SSind

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