
Mais uma falácia do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, gera desinformação e ataca professores das universidades federais. Durante o 21º Fórum Nacional de Educação Superior Particular (um evento para bate-papo com os barões do ensino privado), o ministro declarou que irá perseguir os docentes cujos salários ele chamou de “zebras gordas”.
Falando para uma plateia atônita (até os empresários ficaram chocados com a abordagem), ele tentou convencer os participantes de que os salários dos docentes federais variam, de forma geral, de R$ 15 mil a R$ 20 mil.
De forma fantasiosa, Weintraub tentou, mais uma vez, manchar a imagem dos professores federais, insinuando que os docentes com Dedicação Exclusiva seriam os responsáveis pelos problemas financeiros das instituições, porque a maior porte do orçamento é destinada ao pagamento de salários.
Ao tentar induzir novamente as pessoas ao erro, Weintraub continuou reafirmando que professores federais trabalham apenas oito horas por semana e que, por isso, esses salários seria, extremamente altos (em uma rádio ele já chegou a dizer que equivaleria a R$ 140 mil).
Entretanto, o ministro não conta que as oito horas semanais em sala de aula são o mínimo que um docente em regime de Dedicação Exclusiva precisa cumprir na universidade pública. Em sua fala, ele ignorou as atividades desempenhadas além das disciplinas ministradas, como correção de provas e trabalhos, preparação de aula, reuniões administrativas, orientação acadêmica, coordenação de projetos de pesquisa e de extensão e etc.
O presidente da APUFPR, Paulo Vieira Neto, rebate os comentários de Weintraub e explica que o trabalho do professor da universidade pública está muito além das oito horas. Na verdade, geralmente ultrapassa 40 horas semanais. Confira o vídeo:
Fonte: APUFPR