APUFPR convoca docentes para novo ato contra barbáries de Bolsonaro neste sábado (3)

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AtoForaBolsonaro_3JNeste sábado (3 de julho), diversos protestos tomarão novamente as ruas do Brasil contra as barbáries do governo de Jair Bolsonaro. A APUFPR convoca a categoria docente a participar do ato em Curitiba. A concentração está marcada para 15h, na Praça Santos Andrade, e a organização está tomando cuidado para garantir medidas de proteção sanitária, além dex orientar que as pessoas usem máscaras e álcool 70%, e mantenham distanciamento seguro.

As manifestações estavam agendadas, originalmente, para o dia 24 de julho, mas foram adiantadas em virtude das escandalosas denúncias de corrupção que atingem o governo, especialmente em relação a compras superfaturadas de vacinas contra a Covid-19, que vieram à tona ao longo das últimas semana.

A situação demonstra o desgaste de um governo que, além de ter contribuído efetivamente para a maior parte das mais de 500 mil mortes por Covid-19, afunda-se em uma enorme velocidade em denúncias que mostram que sua corrupção não é apenas um desvio de comportamento, mas um método.

 

Apesar de todos os esforços dos governistas para desviar a atenção das pessoas, a maior parte da população já começa a enxergar a realidade mais clareza. Pesquisa divulgada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), 53% de pessoas que votaram em Bolsonaro em 2018 afirmaram que não repetiriam o voto.

Mortes em troca de propina

 

Há muitos meses o Brasil é considerado o epicentro da pandemia de Covid-19 no mundo, com a contaminação ainda em ritmo descontrolado. No dia 23 de junho, o país bateu o recorde de notificações: 115 mil em 24 horas.
Desde março de 2020, mais de 516 mil pessoas perderam suas vidas no país (dados de 29 de junho) para uma doença para a qual existem vacinas disponíveis desde o ano passado.

Mas enquanto os brasileiros choravam por seus mortos, lidavam com o aumento da insegurança alimentar e enfrentavam os impactos do desemprego, o governo Bolsonaro articulava estratégicas para receber propinas.
Ao mesmo tempo em que se negou a negociar com o reconhecido laboratório Pfizer, ignorando 53 e-mails – o que garantiria milhões de vacinas ao Brasil ainda em 2020, salvando muitas vidas – o governo Bolsonaro tentou comprar vacinas indianas sem eficácia comprovada, com 1000% de superfaturamento, segundo documentos da Embaixada brasileira.

 

Além disso, de acordo com furo jornalístico divulgado pela Folha de S.Paulo em 29 de junho, o governo Bolsonaro tentou cobrar como propina 1 dólar por cada dose de vacina (o equivalente a mais de R$ 5,00) durante negociação de 400 milhões de doses do imunizante Astrazeneca, um esquema que renderia R$ 2 bilhões.

 

Impeachment

 

As manifestações pressionam ainda mais o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a acatar o superpedido de impeachment do presidente, entregue nesta quarta (30 de junho).

A articulação pelo impeachment acontece após a pressão popular, em atos realizados ao longo de maio e junho em todas as regiões do país. O documento reúne 120 pedidos individuais, feitos por siglas e grupos de oposição, entidades da sociedade civil organizada e parlamentares que se arrependeram de ter apoiado o presidente.

É uma convergência de pessoas e organizações que, apensar de visões políticas completamente divergentes, definiram que a vida das pessoas deve ser prioridade.

 

A luta está na rua (mas com segurança)!

 

Desde o início da pandemia, a APUFPR tem se mobilizado junto com os docentes na resistência contra os constantes ataques do Governo Federal. Além dos impactos que atingem toda a sociedade brasileira, a nossa categoria também vem lutando contra a retirada de direitos e contra os cortes que pretendem acabar com as universidades públicas e com a produção de ciência no país.

 

Juntos, estaremos mais uma vez nas ruas lutando (mas com segurança).Chega de barbárie!

 

O quê? 3J – Curitiba – Ato contra Bolsonaro
Onde: Praça Santos Andrade
Quando: 3 de julho (sábado), 15h
Importante: Lembre de trazer álcool em gel 70%. Obrigatório o uso de máscara (de preferência, PFF2).

 

Fonte: APUFPR


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