ANDES-SN participa de audiência pública sobre impacto da PEC 287 na educação

A comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou, nessa quinta-feira (27), uma audiência pública para discutir os impactos da contrarreforma da Previdência (PEC 287/2016) na Educação. Participaram do debate representantes de entidades da educação pública e privada. Algumas, como o ANDES-SN, criticaram a Proposta de Emenda à Constituição e também convocaram quem acompanhou a audiência para a Greve Geral desta sexta-feira (28).

O Sindicato Nacional foi representado na audiência pela presidente do Sindicato Nacional, Eblin Farage, que criticou o que chamou de “mercantilização dos serviços públicos”. “Não acreditamos que a educação possa ser uma mercadoria a ser vendida”, disse ela, ao defender uma auditoria da dívida pública brasileira, a taxação de grandes fortunas e uma revisão tributária em vez da reforma na legislação previdenciária.

“O ônus da gestão da economia não pode cair sobre os trabalhadores. Não dá para os trabalhadores pagarem a conta de uma dívida que não foi ele que fizeram”, sustentou Eblin, que também convocou os presentes para a greve geral de amanhã.

Ainda durante sua fala, Eblin ressaltou para os deputados presentes que as entidades sindicais e os movimentos sociais irão denunciar à população aqueles que votarem contra os direitos dos trabalhadores e que isso terá impacto nas eleições de 2018. A fala incomodou os parlamentares da base governistas.

Após a audiência, Eblin ressaltou que é importante estar nesses espaços fazer o contraponto em defesa dos direitos da classe trabalhadora. “É importantes estarmos nesses espaços para defender nossas ideias e ver também o quanto os ataques vêm de todos os lados. Por que desde parte dos deputados da própria comissão, que se posicionam a favor da reforma da previdência e que desconsideram que a educação tem que ser de fato garantida pelo Estado, como a fala de outras pessoas que foram ali também defender a reforma da Previdência, como a representação das Mantenedoras das Instituições Privadas de Ensino, a revelia dos direitos trabalhistas”, comentou a presidente do ANDES-SN.

Fonte: ANDES-SN com informação  Agência Câmara

 


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