[Além das 8] Laboratório de Ergonomia traz cores e acessibilidade a pessoas com deficiência

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O uso da ciência e da tecnologia no desenvolvimento de produtos com aplicação direta na sociedade é a realidade do Laboratório de Ergonomia e Usabilidade (LABERG) da UFPR. O foco em pessoas com deficiência levou projetos e profissionais do LABERG a prêmios de reconhecimento, como o Viva a Inclusão, da Prefeitura de Curitiba.

 Os trabalhos científicos envolvem o escaneamento 3D para a coleta de dados direto do usuário, permitindo sua identificação para o desenvolvimento de produtos específicos e customizados. “Buscamos coisas que tenham aplicação direta e que possam ser desenvolvidas aqui, como talas e próteses. Produtos que atendam esta particularidade de deficiência, produtos que precisam ser customizados e melhorados”, destaca a coordenadora do LABERG, Maria Lucia Okimoto

As pesquisas são de baixo custo, como lembra a doutoranda em Design, Isabella de Souza Sierra. “Captamos a geometria das pessoas e geramos um modelo virtual, que é transformado num produto. Assim conseguimos cortar várias etapas do processo, atender mais pessoas e melhorar também os processos da indústria. Essa é colaboração que os laboratórios universitários trazem.”

See Colors

Outro projeto de destaque no LABERG é o de códigos de cores, aplicado em roupas e objetos para pessoas com deficiência visual. A responsável técnica pelas pesquisas, Sandra Marchi, explica que o código é um ponto e uma linha em alto relevo. Conforme sua posição, ele indica uma cor dentro do triangulo cromático das cores primárias, secundárias e neutras.

“O objetivo principal da criação desse código é trazer as pessoas com deficiência visual para a acessibilidade à cor. Hoje elas são dependentes de outros pra escolher roupas e calçados. Com o código, facilmente conseguem identificar a cor e isso tem trazido grande alegria a elas, o que é nosso maio retorno”, garante a pesquisadora.

A coordenadora do LABERG enfatiza a importância de investimentos na Educação, na Cultura e na Universidade. “Não são pesquisas de empresas, mas da Universidade, que melhoram a vida não só das pessoas com deficiência, mas de toda sociedade. Todos se beneficiam destas inovações”, conclui Maria Lucia Okimoto.

 

Além das 8

A série ‘Além das 8’, da APUFPR, mostra que a docência em universidades federais não se resume às salas de aula. A jornada de trabalho dos professores vai muito “além das 8” horas semanais que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usa como mentira para enganar a população.

 

Fonte: APUFPR


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