A Reforma quer o aprofundamento da desigualdade social

29 de março de 2019

Muito se discute sobre os efeitos individuais da Reforma da Previdência – redução nos rendimentos, aumento de alíquotas de contribuição, possibilidade de inviabilizar a subsistência de várias gerações de aposentados no futuro.
Mas o grande ônus das mudanças é ainda mais perverso.
A mudança no sistema previdenciário acaba com o caráter social do fundo coletivo e, se aprovada, irá aumentar profundamente as desigualdades sociais do país.
Em um país marcado por profundas desigualdades sociais, a seguridade social tem a função de combater a pobreza, redistribuir renda, e, principalmente, proteger as camadas menos favorecidas da sociedade.
Quando acaba com a coletividade do fundo e deliberadamente onera justamente os assalariados, a Reforma da Previdência escolhe destruir o apoio do Estado a pessoas em situação de vulnerabilidade e abre as porteiras para todos os problemas sociais relacionados à desigualdade.
Por isso, as mudanças são o caminho que levará o Brasil de volta ao passado, destruindo grandes avanços que foram feitos nos últimos anos e interferindo, direta e indiretamente, na dificuldade de acesso a serviços básicos.
Tudo isso terá impacto severo na redução da qualidade de vida, no aumento da pobreza e na uma queda do índice de desenvolvimento do país.


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