A Reforma foi um fracasso no México

22 de março de 2019

No México, a Reforma da Previdência que foi inspirada na capitalização chilena aconteceu em 1997. Assim como no caso do Peru, o país preferiu um sistema misto para tentar frear o ciclo de desigualdade que as contas individuais alastram pela América Latina.

22 anos depois, os efeitos da Reforma se revelam caóticos. Segundo um levantamento da consultoria global Mercer, a Previdência mexicana aparecia como uma das piores do mundo, ocupando a 32ª posição em um ranking de 34 países.

Por lá, o principal problema é que grande parte dos trabalhadores atua na informalidade. Essa realidade fez com que a cobertura da capitalização só se estendesse a cerca de 30% da população, que ocupa postos de trabalho formais.

A baixa cobertura que deixa parte do povo desassistido não é uma realidade tão distante do Brasil, já que, com a Reforma Trabalhista, os empregos informais e intermitentes se multiplicaram – e, assim como no caso do México, não há nenhuma previsão específica para esses casos na Reforma da Previdência apresentada na PEC 6/2019.

Em janeiro deste ano, o presidente André Manuel López Obrador começou a investir em programas que criam auxílios complementares para os idosos do país, para evitar que haja uma epidemia de miserabilidade entre as pessoas com mais de 65 anos.

Se você não quer vivenciar uma situação semelhante em nosso país, junte-se à APUFPR-SSind e compartilhe a campanha #PrevidênciaNãoÉPrivilégio nas redes sociais.


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