Docentes das Universidades Estaduais de SP se mobilizam por reajuste

Diante da ausência de proposta de reajuste salarial por parte das reitorias da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), os docentes estão se mobilizando para combater o arrocho salarial. No dia 17 de maio, docentes e servidores das universidades estaduais paulistas irão realizar uma paralisação enquanto representantes sindicais se reúnem com os reitores para debater o reajuste. Também haverá ato em frente ao local da reunião, na capital do estado.

Os docentes da USP aprovaram o indicativo de greve, em assembleia realizada pela Associação dos Docentes da instituição (Adusp – Seção Sindical do ANDES-SN), no último dia 3. O indicativo aponta para greve a partir da segunda quinzena de maio, caso os reitores não apresentem proposta de reajuste dos salários. Uma nova assembleia de docentes da USP está marcada para o dia 14 maio.

Rodrigo Ricupero, presidente da Adusp-SSind, explica que o movimento docente está planejando a mobilização das próximas semanas para tentar conquistar o reajuste salarial, e que isso pode incluir a deflagração de uma greve na USP e nas demais universidades estaduais paulistas. “Os reitores em conjunto não querem dar o reajuste, por isso os docentes e servidores estamos nos mobilizando, para impedir o arrocho salarial”, afirma.

Confira aqui o último boletim do Fórum das Seis, que agrega as entidades sindicais de docentes e servidores das três universidades estaduais paulistas.

Com informações de Adusp SSind e Adunesp SSind. Foto de Daniel Garcia/Adusp SSind

Fonte: ANDES-SN

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