Trabalhadores uruguaios realizam paralisação e planejam greve geral

A Central Única dos Trabalhadores do Uruguai (PIT-CNT) realizou, na quarta-feira (21), uma paralisação parcial no país. A greve tem como base uma plataforma que inclui reivindicações como ampliação da destinação orçamentária para educação e saúde, melhores salários e de respeito às negociações coletivas.

A manifestação aconteceu em meio a debates sobre a prestação de contas e a previsão orçamentária para 2018, a qual deverá ser apresentada no Parlamento antes do fim deste mês. A paralisação parcial ocorreu entre às 9h e às 13h e foi acompanhada por uma greve de 24h dos trabalhadores da Educação – pública e privada – e do setor público.

Marcelo Abdala, secretário-geral da PIT-CNT, explicou que a paralisação está incluída em “um amplo plano de ação” sindical. Um ato em frente ao prédio executivo da Presidência marcou a mobilização pela manhã.

A plataforma de reivindicações da central sindical inclui que se outorgue, na denominada Prestação de Contas, 6% do PIB do país para a educação, além de exigir mais investimentos públicos e defender as negociações salariais coletivas, entre outros pontos. Além disso, nesta sexta-feira (23), ocorrerá uma reunião da Mesa Representativa da central para definir a realização de uma greve geral nacional de 24h antes do fim deste mês.

Os sindicalistas declararam que estão “em conflito” com o Executivo pelo tema orçamentário, mas, também, por uma série de medidas polêmicas do governo. Fernando Pereira, presidente da PIT-CNT, declarou a jornalistas que a paralisação teve o objetivo de chamar a atenção para esta discussão, a fim de construir um orçamento melhor para a saúde, a educação e a moradia popular, entre outras prioridades.

*Tradução do Brasil de Fato de matéria da Telesur, com edição de ANDES-SN.

Fonte: Brasil de Fato

 


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