Histórico

Nesses quase 60 anos de história a Associação dos Professores da UFPR foi exemplo de luta e comprometimento com a Universidade pública, gratuita e de qualidade.

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Fascículo 01

Criada em 1960, a APUFPR cumpriu, em seus primeiro anos, a função de associar os docentes, mas não de representá-los institucionalmente.

Em meio à tensão política da década, nasce a APUFPR no dia 19 de dezembro de 1960. Fundada com o nome Associação dos Professores da Universidade do Paraná (APUP), a entidade, cuja criação estava prevista pelo Estatuto da Universidade, não possuía até então um caráter de classe, restringindo-se ao associativismo recreativo. O Golpe Militar de 1964 e o Ato Institucional (AI) 5 em 1968 recrudesceram a militarização do Brasil por meio da repressão aos trabalhadores e aos estudantes. Em poucos anos, o cenário se transformou completamente: protestos radicalizados e perseguições cada vez mais sanguinárias se multiplicaram no Brasil. É nesse contexto que a  APUFPR, em 1969, que a APUFPR passa a representar institucionalmente os docentes.



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Fascículo 02

Nos anos de chumbo, a APUFPR segue com um caráter associativo e recreativo. A partir de 1979, ela começa a ganhar contornos de uma entidade sindical.

No início da década de 1970, as universidades começam a sentir os efeitos da Reforma Universitária de 1968, que subordinou o ensino e a ciência ao modelo desenvolvimentista preconizado pelos Estados Unidos. Os crimes do Estado de exceção ficavam cada vez mais implacáveis, com prisões, torturas e mortes de estudantes e militantes de movimentos sociais.

Organizações políticas eram sinônimo de ilegalidade. Nesse cenário, a atuação da APUFPR ainda se delimitou a aspectos associativistas e recreativos. Foi somente em 1979, depois do primeiro processo eleitoral para a associação, que a APUFPR se tornou uma entidade nitidamente sindical, com atuação voltada à defesa dos direitos dos docentes da universidade.



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Fascículo 03

Abertura democrática gera desafios novos à APUFPR. Progressivamente, docentes conquistam mais espaço na formulação das políticas sindicais e educacionais.

O regime militar começava a mostrar suas fissuras e o apelo à democracia ecoava cada vez mais alto. Ainda com poucos recursos e estrutura física precária, a APUFPR passa por um momento de grande instabilidade com a renúncia de pelo menos dois de seus presidentes. A efervescência política do período se dá em outros marcos: o movimento dos trabalhadores retoma sua força. A primeira assembleia da APUFPR em 1979 e a primeira greve nacional dos docentes em 1980 inauguram uma nova era na luta das universidades públicas. É nesse período nasce a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes). Em consonância com a abertura democrática, a participação dos professores na elaboração de políticas e diretrizes para a educação pública cresce constantemente.



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Fascículo 04

Da limitação ao protagonismo: abertura democrática eleva a APUFPR à posição de protagonista na luta pelas Diretas Já no Paraná.

O início desse período é marcado majoritariamente pela consolidação da APUFPR como entidade representativa dos docentes e pela militância aguerrida pela redemocratização. Em Curitiba, a associação participou ativamente do comitê municipal pelas Diretas Já em conjunto com partidos, movimentos sociais e sociedade civil. Em 1984, além da atuação direta no movimento pela democracia, os docentes da UFPR participam da maior greve nacional de professores até então, com duração de 84 dias.

É nesse período também que a APUFPR conquista, além da sede própria, a eleição direta para reitor. A atuação sindical começa a render frutos, como a conquista do plano único de carreira em 1987. A retomada da democracia inaugura um novo período para o Brasil e para a APUFPR.



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Fascículo 05

Em vias de se tornar uma seção sindical, APUFPR reforça protagonismo na luta pelos direitos dos docentes e na Assembleia Constituinte.

O projeto de uma educação pública, gratuita e de qualidade ganha contornos mais claros com a democracia. A estrutura da APUFPR se complexifica e se ramifica nas mais varias frentes de atuação, potencializando a luta da entidade por melhorias na carreira. Nacionalmente, a APUFPR, por meio do Andes, participa ativamente da Assembleia Constituinte, espaço em que germinou e floresceu um projeto de universidade soberana e democrática. Nesse período, a APUFPR esteve presente em todas as questões de relevância nacional relacionadas aos direitos dos docentes.  De 1989 a 1991, inicia-se um processo de transformação da APUFPR em uma seção sindical, período marcado também pela aproximação com o Andes.



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Fascículo 06

Mobilização contra a retirada de direitos na era Collor e participação nos atos dos Caras Pintadas marcaram atuação da APUFPR.

A consolidação da APUFPR como representante sindical dos docentes da UFPR se dá em um período economicamente instável. O descontrole da inflação no início da década de 1990 gerou gravíssimas perdas salariais para os trabalhadores. A mobilização do movimento docente para enfrentar a política de diminuição com os gastos da educação pública foi constante. As greves realizadas pela categoria no período foram responsáveis por importantes conquistas salariais e de direitos.  Além das pautas do docentes, a APUFPR se soma a mobilizações não diretamente ligadas à educação, como o debate sobre a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Fora Collor.



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Fascículo 07

Greves contrárias às políticas neoliberais de FHC marcam a segunda metade da década. APUFPR participa ativamente dos movimentos.

O período é palco de intensas mobilizações contra os efeitos da política neoliberal do então presidente Fernando Henrique Cardoso. A atuação política da APUFPR se voltou à preservação dos direitos dos docentes, à luta contra a Reforma da Previdência e o corte nos gastos sociais e à onda de privatizações típica da era FHC. Os anos de 1995, 1996 e 1998 registraram grandes movimentos grevistas dos quais participaram os docentes da UFPR. Nesse período, além do término da construção da sede da APUFPR, a entidade promoveu espaços de acolhimento à categoria, resgatando a arte, a cultura e o lazer como aspectos aglutinadores dos docentes da universidade.



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Fascículo 08

Mobilização dos docentes impõe derrota ao governo FHC, com a conquista de um importante reajuste salarial.

A APUFPR reforça o status de associação de intelectuais, o que fortalece a prerrogativa de influenciar positivamente como produtora e incentivadora de ideias. Além disso, a entidade se somou aos paranaenses no intenso processo de lutas  contra a privatização da Copel em 2001. Como resultado, a privatização não foi efetivada, garantindo uma grande vitória à sociedade paranaense.  Um dos movimentos mais importantes do período foi a greve de 2001, que durou 108 dias e, depois de sucessivas negociações, conquistou um importante reajuste salarial, impondo uma derrota a FHC. A pressão popular, somada à insatisfação com casos de corrupção e economia em desempenho pífio, contribuíram para a queda de FHC e a chegada de Lula à Presidência da República.



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Fascículo 09

APUFPR luta contra a Reforma da Previdência apresentada pelo então presidente Lula e contesta teor do Prouni.

O início desse período é marcado pela resistência da APUFPR à Reforma da Previdência proposta pelo então presidente Lula em 2003, que impôs retrocessos à carreira e aos direitos dos servidores públicos. A categoria também questionou qualificadamente os novos projetos do Governo Federal para a educação, como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Entendia-se que o projeto não promovia a expansão da maneira adequada, já que priorizava o investimento no setor privado da educação. Em 2005, a APUFPR sedia o Congresso do Andes-SN que decide pela desfiliação do sindicato nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). No mesmo período, a APUFPR foi fundamental para que a comunidade acadêmica conseguisse manter a eleição direta para a Reitoria da universidade.



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Fascículo 10

APUFPR questiona aspecto precarizante do Reuni, promove grande reestruturação administrativa na entidade e passa a integrar o Fórum dos Dirigidos.

A APUFPR foi protagonista no processo contestação do teor do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). À época, a diretoria avaliava que o Reuni não promovia o avanço na qualidade do ensino, ele apenas inflava as estatísticas relacionadas a ele. O período também foi marcado pela reestruturação administrativa e organizacional da APUFPR, que culminou na criação de Grupos de Trabalho (GT) para ramificar e qualificar a atuação da diretoria. Além disso, a criação do Fórum dos Dirigidos em 2010 foi responsável por articular a luta das entidades representantes das comunidades acadêmicas, com a participação da APUFPR, do Sinditest-PR, da ASUFEPAR e do DCE.



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