Sem orçamento, Uenf e Uezo também correm risco de não iniciar ano letivo

Assim como a Uerj, as outras duas universidades estaduais do Rio de Janeiro também não receberam recursos do governo e estão com o funcionamento ameaçado

Uma semana após a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgar que não tem condições de iniciar o ano letivo devido à falta de pagamento, desde novembro de 2016, dos salários, bolsas e verbas de custeio, foi a vez das reitorias da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) divulgarem que problemas orçamentários afetarão as atividades acadêmicas em 2017.

O reitor da Uezo, Alex da Silva, afirmou na última sexta-feira (13) à TV Globo que o orçamento previsto para a instituição em 2017, de R$ 400 mil, não paga nem os trabalhadores terceirizados de limpeza e segurança, que já não recebiam em dia em 2016. Já os docentes da Uezo estão há mais de dois meses recebendo menos de dois salários mínimos, devido à política de parcelamento de salário dos servidores estaduais com a qual o governo fluminense pretende “economizar” em meio à crise econômica do estado.

A reitoria da Uenf também divulgou nota pública na qual afirma que a dívida do estado com a universidade já passa, entre salários e bolsas, de R$ 50 milhões. A previsão é que a volta às aulas seja no dia 30 de janeiro, mas a administração da instituição não sabe se haverá condições para a retomada das atividades acadêmicas. A Uenf, que não recebeu nenhum repasse do governo no ano de 2016, não paga seus fornecedores desde outubro.

Na Uerj, onde as aulas iniciariam nessa segunda (16), a previsão é que o começo do ano letivo seja apenas na próxima semana (23). Também em entrevista à TV Globo, a pró-reitora de graduação da instituição ressaltou que a inadimplência do estado do Rio de Janeiro com a Uerj já chega a R$ 36 milhões.

Com imagem de Aduenf-SSind

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Fonte: ANDES-SN


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